Temos um desejo apaixonado de cuidar de Jesus Cristo, como uma esposa cuidaria de seu esposo ao vê-lo machucado, maltratado, profundamente ferido.
Esse é o impulso que recebemos do Espírito Santo para servir: um profundo Amor por Jesus Cristo, e Jesus Crucificado. Não servimos a Deus por termos que servir ou por que Ele nos chama a isso pura e simplesmente, mas o chamado a servi-Lo está imbuído de um grande Amor Esponsal por seu Filho. Nosso coração se compadece de Jesus Crucificado e não suporta vê-Lo à morte sem nada fazer. O Espírito nos impulsiona a amar Jesus que ainda sofre hoje. Sofre por que Ele é a Cabeça inseparável de seu Corpo. E seu Corpo padece profundamente através da miséria, da violência, da injustiça, do paganismo, do egoísmo, enfim, de todos os males que afligem a humanidade. Portanto, nosso serviço missionário prestado a Deus e à Igreja é fruto do apelo que Cristo nos faz de curar seu Corpo ferido.
E o que isso significa na prática? Na verdade, um grande campo de atuação, uma vez que Cristo está sofrendo no faminto, no desempregado, no deprimido, no doente, no descrente, no materialista, no ateu, no menor abandonado, no sem-teto, no católico mal formado, na família atacada por mentalidades perversas, no jovem que sofre pela falta de referências e pelo vazio interior… Não temos nenhuma pretensão, pois sabemos ser muito pobres e incapazes de cumprir essa missão, mas estamos certos de que Aquele que nos inspirou esse grandioso chamado providenciará tudo o que precisarmos para levar à termo sua vontade.