
França
O Parlamento francês aprovou um projeto de lei de moralização da vida política, um dos desafios do presidente Emmanuel Macron, eleito após uma campanha marcada por escândalos entre partidos. O texto inclui a supressão da “reserva parlamentar”, ajuda financeira que deputados e senadores distribuíam até então para comunas e associações de sua escolha.
Agora, ministros, deputados e representantes locais não vão poder contratar cônjuges, pais ou filhos. Está prevista uma pena de três anos de prisão e 45 mil euros de multa, além da restituição dos pagamentos em alguns casos. Ainda foram aprovados um dispositivo de reembolso com justificativas para os gastos dos deputados e uma pena complementar de inelegibilidade por falta de integridade.
O ex-ministro Michel Mercier renunciou ao cargo no Conselho Constitucional após a abertura de uma investigação sobre a contratação de suas filhas como assistentes parlamentares.