100 RAZÕES PARA SEGUIR A JESUS – MARIA

100 RAZÕES PARA SEGUIR A JESUS – UM CONTRAPONTO AOS QUE DIZEM: SEM RAZÕES PARA SEGUIR A JESUS

Maria era filha de Joaquim e Ana. Fruto do amor humano desse casal, concebida de forma natural, mas com uma graça sobrenatural em vistas do plano da salvação: concebida sem a mancha do pecado original. Foi educada por seus pais na fé e morava em Nazaré com eles.
No início de sua juventude, noiva de José, recebeu a visita do anjo Gabriel. O anjo, enviado por Deus, entrou em sua casa e a saudou: “Alegra-te, cheia de graça; o Senhor está contigo!”(Lc 1,28)  Maria, ao ver um ser celestial e escutar o seu cumprimento, ficou intrigada e pensava sobre o significado da saudação quando anjo então, disse-lhe: “Não temas, Maria, pois achastes graça diante do Senhor. Eis que terás um filho e lhe darás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo”.(Lc 1, 30-31) Maria interagiu com o anjo e perguntou: “Como poderá ser isso se não conheço homem algum?”.(Lc 1,34) O anjo respondeu: “O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra.”(Lc 1,35) Ele ainda acrescentou que Isabel, prima de Maria, tida por estéril e já de idade avançada, estava grávida e terminou sua participação no diálogo afirmando que para Deus nada é impossível. Maria proclamou: “Eu sou a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.” (Lc 1,38)
Naqueles dias, Maria foi até a casa de sua prima Isabel, apressadamente. Era na região montanhosa, uma cidade de Judá. Maria chegou cumprimentando Isabel e assim que ela ouviu a voz de Maria, o seu filho estremeceu no ventre, ela ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em voz alta: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! De onde me vem ser visitada pela Mãe do meu Senhor? Feliz aquela que acreditou porque o que lhe foi dito da parte do Senhor, será cumprido.” (Lc 1, 42-45) Maria exultou de alegria em Deus e proclamou uma linda oração. Depois desse encontro inicial, Maria permaneceu ali cerca de três meses e depois voltou para sua casa.
José, intrigado com a gravidez de Maria, sendo justo e não querendo difamá-la, resolveu abandona-la em segredo. Mas, foi visitado por Deus em seus sonhos e entendeu que precisava receber Maria como sua mulher e assim o fez.
Naquele tempo, surgiu um edito de César Augusto, imperador romano, para que se recenseasse todo o povo. Era preciso que todos fossem se registrar em sua cidade natal. José, que era descendente de Davi, teve de ir para Belém, para lá se registrar com Maria. Chegando na cidade, não encontraram hospedaria e Maria entrou em trabalho de parto. Diante das limitações de estalagem, nasceu o Menino Jesus e seus pais o colocaram em uma manjedoura, embrulhado em paninhos. Na mais real simplicidade, Maria e José estavam diante do Recém Nascido, quando foram visitados pelos pastores e depois pelos magos.
O Senhor manifestou-se a José mais uma vez através de sonhos avisando que eles deveriam fugir para o Egito, pois Herodes procurava matar o Menino. Que sofrimento para Maria, fugir com seu Filho nos braços e talvez pelo caminho ouvir o pranto de mães que tiveram seus filhos assassinados pelo rei que temia a chegada do Messias e ordenou a morte de todos os meninos com menos de dois anos daquela região.
Maria e José criaram o Menino em Nazaré, após a morte de Herodes. Maria guardava todos os acontecimentos em seu coração. Era um mistério muito maior que sua inteligência podia captar, era um desafio de fé muito superior ao alcance das palavras, portanto, ela entendeu que o melhor jeito de lidar com os planos de Deus era guardando tudo em seu coração com amor e fé.
Quando seu Filho tinha doze anos, aconteceu que, na volta do Templo de Jerusalém, ela se perdeu Dele e grande foi sua aflição. Depois de três dias, ela e José o reencontraram e Jesus lhes era submisso.
Com trinta anos, Jesus inicia seu ministério público e Maria é quem intercede pelo primeiro milagre de seu Filho. Foi numa festa de casamento, onde o vinho havia terminado antes do final do festejo. Ela sempre discreta e silenciosa, acompanhou seu Filho durante sua vida pública mas, sem atrair a atenção.
Quando Jesus é condenado injustamente, às pressas e em plena noite, seu coração de mãe estava inevitavelmente unido ao Dele. E ela permaneceu de pé diante da Cruz de Jesus junto de João, discípulo de Cristo. Foi ali que Jesus entregou sua mãe à João e entregou João à sua mãe. Nesse gesto, Maria recebia de Jesus, a maternidade espiritual de todos os fiéis.
Ela assumiu essa maternidade e acompanhou a Igreja nascente. No dia de Pentecostes, quando os discípulos estavam reunidos em oração e receberam uma grande efusão o Espírito Santo, Maria lá estava com eles.
No fim de seus dias na terra, foi levada ao Céu em corpo e alma e de lá intercede por todos nós, seus filhos, dia e noite sem cessar.
A história de Maria é linda e nos inspira a seguir seu Filho Jesus, nos oferece mais três motivos para segui-Lo:

  • Seguir Jesus é acolher a manifestação de Deus. Assim como Maria foi visitada pelo anjo, somos visitados por Deus ao sermos chamados ao seu seguimento.
  •  Isabel proclama Maria feliz por acreditar na Palavra do Senhor, e ela o foi. Felizes são todos que creem no chamado e seguem Jesus.
  •  Maria está no Céu. Ela foi privilegiada com a assunção, mas com essa graça, aponta o caminho para todos que seguem seu Filho. Seguir Jesus é caminhar para a Vida eterna.